Vômitos matinais e o poder do Iogurte!
- comidadepetsite
- 16 de out. de 2024
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Seu pet apresenta vômitos amarelados após longos períodos de jejum?
Esse problema ocorre com maior frequência em animais de pequeno porte, ,bem comum em Shih Tzus e gatos, este vômito matinal é conhecido como vômito bilioso. De acordo com Berghoff e Steiner (2011),
“o vômito bilioso ocorre quando há um acúmulo de bile no estômago, particularmente em cães que permanecem em jejum por períodos prolongados”.
Isso acontece porque o pet faz uma refeição muito cedo à noite e, até a próxima alimentação matinal, fica muito tempo sem comer, o que o deixa nauseado e com menos apetite para a ração seca, por ser um alimento industrializado. Esse jejum prolongado pode causar vômitos ou ruídos na barriga do pet.
É fundamental investigar esses sintomas para descartar possíveis doenças sistêmicas e gastrointestinais. Como reforça Ogilvie (2001),
“a avaliação clínica e laboratorial é essencial para identificar possíveis patologias subjacentes que possam estar contribuindo para os sintomas gastrointestinais”.
Como tratar?
Uma dica prática, após excluir causas mais sérias de saúde, é oferecer uma colher de iogurte natural logo pela manhã, além de ajustar o horário da última refeição para mais tarde. Segundo Kossovsky (2006),
“alimentos fermentados, como o iogurte, podem auxiliar na recomposição da flora intestinal, aliviando sintomas de desconforto gástrico”.
O iogurte é útil porque muitos pets, mesmo nauseados, são atraídos por ele e comem. Assim, uma pequena quantidade é suficiente para interromper o ciclo de jejum, enjoo e vômito, permitindo que o pet se sinta mais confortável e aceite melhor a refeição matinal.
Referências:
BERGHOFF, N.; STEINER, J. M. Gastrointestinal physiology and common disorders of the small intestine in dogs. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 25, n. 6, p. 1196-1210, 2011.
OGILVIE, G. K. Clinical evaluation of the gastrointestinal tract in dogs. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 31, n. 2, p. 295-313, 2001.
KOSSOVSKY, N. Alimentos fermentados e saúde digestiva. São Paulo: Editora Saúde Integral, 2006.
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